Sunday, January 23, 2011


Profundidades

Moro numa arte feita de entrelinhas, num grande bazar de intangíveis.
A preciosidade disso está em não dizê-lo.
Se tento dizer, tudo se dissipa.
Existe um lugar em que a palavra é uma negligência.
(E eu tenho amado isso. Amado isso. Isso)
Enquanto isso, minha menina crescendo e brincando.
(Quintal dentro e fora de mim)
Meu vulcão, meu lápis de cor escarlate.
E eu aqui, rutilante: contemplo.


Thaiz Cantasini
(05/12/10)

1 Comments:

Blogger JackMushroom said...

Grande Thaiz de Holanda, quando calados, significamos o que o alheio necessita. Ficamos à mercê da fome semântica do próximo. Diferentes personagens construídos pela iluminação do palco, da mente, de cada outro. Bem, assim acredito.

tah fino seu blog.

8:08 AM  

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