Saturday, January 05, 2013



Manifesto em prol da Des-poesia em caso de
Fraude Poética.

ou

Em todo ato de des-poesia existe 
uma poesia secreta-excretal



O que é poesia de dentro e o que é poesia de fora? A rede é poesia real ou poesia simulacro? Ah... real e simulacro então são a mesma coisa? As pessoas aqui são poéticas nas letras e só nelas? O que é compartilhar prá você? Um desabafo poético? A descarga de casa? Onde estamos aplicando a poesia, gente? Digam isso prá que eu tenha sossego. Tem horas que vejo uma postagem aqui de fulano mas não o reconheço na rua. (Essa mensagem não é para ninguém em especial... estou usando dessa ferramenta para o fim que ela se destina e o que acho mais conveniente no momento). O espaço não é livre? O que é mero-ser-estar poesia e o que é poesia de brinquedo na vitrine? Onde estamos depositando nossas fichas e em que acreditamos que seja de fato ação? Onde tem você na sua poesia, onde tem o outro? Onde mora sua des-poesia? Eu quero conhecer a minha des-poesia se for prá fingir-poesia. Sinceramente. Até a poesia corre riscos! Vejo essa vitrine e meu radar apita: "isso sim, isso não, fique esperta!". Até a poesia corre riscos! Tempos de fim de poesia natural, descompromissada, é isso que cheira isso aqui, ás vezes. Mas só ás vezes! É bom ser observado, né? É gostoso ser lido e poder manipular, né? É gostoso ser MENOS VOCÊ, né? (fazendo auto-cócegas prá tentar achar engraçado)
Por atos despoéticos ao invés de poesia forçada.
Por uma pitada de vida real na virtual.







Reflexões facebookianas. Uma provocação despoética.

Thaiz Cantasini

05 de janeiro de 2013

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