Eva é uma menina massa.
Faz poema,
pula amarelinha,
faz muito carinho,
mas também faz pirraça.
Se a mãe esperneia junto,
Eva fica sem graça.
Pirracentas em devir:
tem como corrigir?
Verdade seja dita,
A birra é um problemaço.
Mas depois da conversa,
vem aquele longo abraço.
_ Mãe, você me ama?
_ Amo além do sideral espaço.
Faz poema,
pula amarelinha,
faz muito carinho,
mas também faz pirraça.
Se a mãe esperneia junto,
Eva fica sem graça.
Pirracentas em devir:
tem como corrigir?
Verdade seja dita,
A birra é um problemaço.
Mas depois da conversa,
vem aquele longo abraço.
_ Mãe, você me ama?
_ Amo além do sideral espaço.
(outro abraço)
(T.C)
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A vida segue
uma costura
mas não tem linha,
nem tear de madeira.
Conta-se o tempo,
os panos mudam de cor,
desbotam-se ali, aqui, acolá.
some retalho e morre muita fibra.
Alguns trapinhos guardo,
nada mais.
Descostura-se ali,
emenda-se de lá,
troca-se para transformar.
A vida: um por um,
uma por uma.
É a gente o tal do tecido.
Tece-se à mão e a labuta que se faz é só. Ela é assim.
Não queira o tecido que não é teu.
E cada um dá o que pode
para viver tapetes,
lenços,
dermes
Tece, tece, tece, tece:
Molha o teu pano de choro.
Seca teu pano ao sol do teu riso.
Viver é dedicação.
mas não tem linha,
nem tear de madeira.
Conta-se o tempo,
os panos mudam de cor,
desbotam-se ali, aqui, acolá.
some retalho e morre muita fibra.
Alguns trapinhos guardo,
nada mais.
Descostura-se ali,
emenda-se de lá,
troca-se para transformar.
A vida: um por um,
uma por uma.
É a gente o tal do tecido.
Tece-se à mão e a labuta que se faz é só. Ela é assim.
Não queira o tecido que não é teu.
E cada um dá o que pode
para viver tapetes,
lenços,
dermes
Tece, tece, tece, tece:
Molha o teu pano de choro.
Seca teu pano ao sol do teu riso.
Viver é dedicação.
(T.C)
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