Há uma carranca de poesia
na cabeceira da minha vida:
Dura, rude, feia, áspera.
Há uma pedra de amolar
no meu silêncio
neutro, mas fervilhado.
Hoje em dia, nem disfarço.
Não tenho inimizade porque
quando o santo não bate,
eu sinto e logo afasto.
Estudei, mas sou doutora é em ser mal educada.
Escrevo desde menina e quase nada.
Nunca escrevi prá ser poeta
Escrevo é para aliviar o peso da pancada.
na cabeceira da minha vida:
Dura, rude, feia, áspera.
Há uma pedra de amolar
no meu silêncio
neutro, mas fervilhado.
Hoje em dia, nem disfarço.
Não tenho inimizade porque
quando o santo não bate,
eu sinto e logo afasto.
Estudei, mas sou doutora é em ser mal educada.
Escrevo desde menina e quase nada.
Nunca escrevi prá ser poeta
Escrevo é para aliviar o peso da pancada.
(T.C)
1 Comments:
"Escrevo é para aliviar o peso da pancada".
A leitura desse verso me aliviou um tantão.
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